Artigos 29/01/2024 26 - Novidades
O tema do planejamento sucessório ganhou destaque nos tabelionatos de notas, onde a segurança jurídica é essencial. Quando uma pessoa falece sem instruções claras sobre a distribuição de seu patrimônio, desentendimentos e litígios familiares podem acontecer. O planejamento sucessório surge como meio para prevenir essas situações, permitindo que a pessoa deixe claro o destino de seus bens após a morte.
O ato de planejar e executar um plano de sucessão não implica perda de poder ou patrimônio; pelo contrário, é uma maneira de estruturar e organizar, para o futuro, o patrimônio acumulado ao longo da vida. O planejamento sucessório é um ato de amor, uma expressão de cuidado para com os entes queridos.
No planejamento, a pessoa pode decidir entre a elaboração de um testamento, a criação de uma holding familiar ou a realização de doações em vida. A escolha da abordagem depende do tipo de patrimônio e das preferências individuais.
Testamento público
O testamento público, lavrado em tabelionato de notas, é uma opção popular, proporcionando garantia e segurança. O tabelião é detentor de fé pública e cuida para que todas as cautelas legais sejam cumpridas. O testamento público é considerado válido e robusto no Poder Judiciário. Na esfera privada, o testamento público contribui para evitar litígios familiares.
Orientação profissional
O planejamento sucessório deve ser uma ação individualizada, levando em consideração o tipo de patrimônio e os objetivos pessoais. Destacamos que especialistas em Direito de Família, Direito Sucessório e Direito Tributário são essenciais nesse processo.
Holding familiar
A criação de uma holding familiar é apresentada como outra abordagem do planejamento sucessório. Funcionando como uma empresa que detém os patrimônios dos membros da família, ela assegura a transferência de bens conforme as cláusulas estabelecidas. Essa estratégia oferece continuidade aos negócios familiares, evita disputas entre os sucessores, proteção patrimonial e redução de custos tributários.
O planejamento sucessório em tabelionatos de notas surge é uma ferramenta fundamental para proporcionar segurança, evitar litígios e garantir a realização da vontade do detentor do patrimônio após sua morte. Seja por meio de testamentos, holdings familiares ou outras estratégias, a busca pela orientação especializada é crucial nesse processo complexo e sensível.
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